Dados do Banco Central confirmam: Campos Neto mente! Aumento da Dívida Pública NÃO É gerado pelos gastos do Governo, mas pela taxa Selic elevada!

Dados do Banco Central confirmam: Campos Neto mente! Aumento da Dívida Pública NÃO É gerado pelos gastos do Governo, mas pela taxa Selic elevada! - Marcos Doniseti!

Lula e Haddad: Uma dupla que fez a economia do Brasil voltar a crescer e a conquistar a confiança dos investidores nacionais e estrangeiros. E se não fosse pela absurda e irracional políticos de juros do Banco Central de Campos Neto, a economia brasileira cresceria muito mais.

É isso mesmo que você leu no título desse texto: O que provoca o aumento da Dívida Pública é o fato da taxa Selic ser absurdamente elevada e não os gastos das 3 esferas de Governo (Federal, Estadual, Municipal).

Portanto, todas as vezes em que o presidente do Banco Central, Campos Neto, atribui aos gastos 'exagerados' do Governo Federal a culpa pelo aumento da Dívida Pública, ele está mentindo.

Campos Neto é um mentiroso!

Como é possível afirmar isso?

Simples: Basta consultar as Estatísticas Fiscais que são divulgadas pelo Banco Central a cada mês.

E os dados fiscais mais recentes (divulgados no dia 30/09/2024 mostram os seguintes números sobre o aumento da DLSP (Dívida Líquida do Setor Público) durante o ano de 2024 (acumulado até Agosto):

- No ano, a DLSP (que está em 62% do PIB) elevou-se 1,1 p.p. do PIB, em função, sobretudo, dos seguintes fatores:

1- Impacto dos Juros Nominais (+ 5,3 p.p.);

2- Impacto do Déficit Primário (+0,8 p.p.);

3- Impacto do Reconhecimento de Dívidas (+0,2 p.p.).

Assim, do aumento da Dívida Pública que tivemos em 2024 (até agosto), os Juros Nominais, (ou seja, a Taxa Selic) representaram 84,1% do total (5,3 p.p. de um total de 6,3 p.p.).

Enquanto isso, o Déficit Primário (que calcula os gastos do Governo sem os juros da Dívida Pública), ou seja, os gastos do Governo (nas 3 Esferas) representaram apenas 12,7% do total do aumento da dívida pública.

E o Reconhecimento de Dívidas representou 2,2% do total.

Lula junto com Aluizio Mercadante, Marina Silva, Fernando Haddad e Rui Costa.

Reforçando a mensagem:

DE CADA R$ 100 REAIS DE AUMENTO DA DÍVIDA PÚBLICA (DLSP) EM 2024, OS GASTOS COM JUROS (QUE SOFRE O IMPACTO DA TAXA SELIC) REPRESENTAM R$ 84,10 REAIS, ENQUANTO QUE O DÉFICIT PRIMÁRIO DO GOVERNO REPRESENTA APENAS R$ 12,70 REAIS.

PORTANTO, A TAXA SELIC ALTÍSSIMA, QUE É PRATICADA PELO BANCO CENTRAL DE CAMPOS NETO, É A PRINCIPAL CAUSA DO AUMENTO DA DÍVIDA PÚBLICA.

É bom ressaltar que cada 1 p.p. da taxa Selic representa R$ 55 Bilhões anuais em gastos para o Estado brasileiro. Então, quanto maior for a taxa Selic, maiores serão os gastos, o déficit e a dívida pública.

A dívida não aumentou 6,3 p.p. do PIB, no acumulado de 2024 (até Agosto), porque outros fatores puxaram o endividamento público para baixo.

E o fator que mais contribuiu para puxar a Dívida Pública para um patamar menor foi... O CRESCIMENTO DO PIB.

Vejam a contribuição de cada item para a redução da Dívida Pública:

- Efeito do Crescimento do PIB Nominal (-2,5p.p.);

- Efeito do desvalorização cambial de 16,8% acumulada no ano (-1,8 p.p.);

- Ajustes da dívida externa líquida (-0,5 p.p.);

- Ajuste de privatizações (-0,3 p.p.).

Assim, os fatores que contribuíram para reduzir a Dívida Pública somam 5,1 p.p. do PIB. E quase metade dessa redução foi responsabilidade do Crescimento Econômico, que contribuiu com 2,5 p.p. do total de 5,1 p.p.

Lula junto com Narendra Modi, Cyril Ramaphosa e Joe Biden, além do presidente do Banco Mundial, durante a reunião dos líderes do G20, em Setembro de 2023, na Índia.

Logo, foi o Crescimento Econômico, propiciado pelo aumento dos Investimentos Públicos e pelas medidas de estímulo adotadas pelo Governo Lula, que levaram a essa significativa contribuição para que a Dívida Pública ficasse em um patamar inferior.

Entre essas medidas adotadas pelo governo Lula, nós tivemos:

- Aumento dos investimentos produtivos do setor público e do setor privado;

- Salário mínimo aumentando acima da inflação;

- Reconstrução e fortalecimento dos programas sociais;

- Reajuste da tabela do Imposto de Renda, concedendo isenção para quem ganha até 2 salários mínimos.

Portanto, todo o discurso de Campos Neto e dos economistas neoliberais, que defendem a manutenção da taxa Selic, é inteiramente mentiroso.

A Dívida Pública aumenta devido à taxa Selic altíssima que é praticada pela gestão de Campos Neto e que não tem nenhuma fundamentação, pois a taxa de inflação de 2023 foi inferior à de 2022 e a taxa de 2024 (anualizada) também está em um patamar inferior à de 2024.

O Presidente Lula e Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia.

A taxa de inflação de 2022 foi de 5,79%, a de 2023 foi de 4,62% e a inflação anualizada em Agosto de 2024 é ainda menor, estando em 4,24%. Assim, é algo sem fundamento usar da taxa de inflação como justificativa para aumentar a taxa Selic, como faz o Banco Central na gestão de Campos Neto.

E essa mesma Dívida Pública somente não é ainda maior devido ao Crescimento Econômico (que foi de 2,9% em 2023 e que será ainda maior em 2024), que ocorreu graças às medidas de aumentar os investimentos públicos e privados que foram adotadas pelo governo Lula.

Esse conjunto de informações explica porque a agência de classificação de risco Moody's acabou de elevar a nota de crédito do Brasil (de Ba2 para Ba1 e mantendo uma perspectiva positiva), que está a apenas um passo de obter o Grau de Investimento, que é obtido pelos países que são considerados seguros para recebes investimentos externos.

A Moody's sabe, diferentemente do Banco Central e do mercado financeiro brasileiro, que o governo Lula está melhorando consideravelmente as condições objetivas da economia brasileira, estimulando os investimentos produtivos, fortalecendo o mercado interno e procurando melhorar a situação das contas públicas.

Então, a Moody's sabe que todo o discurso usado por Campos Neto e pelos defensores dos interesses do mercado financeiro nacional para justificar uma taxa Selic tão elevada não tem nenhum fundamento.

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