RN de Marine Le Pen e seus candidatos racistas, xenófobos, homofóbicos, antissemitas e islamofóbicos que 'envergonham' o partido!
RN de Le Pen e seus candidatos racistas, xenófobos, homofóbicos, antissemitas e islamofóbicos que 'envergonham' o partido! - Marcos Doniseti!
O partido 'Rassemblement National' (Reunião Nacional), de Extrema Direita, que é liderado por Marine Le Pen, está enfrentando um sério problema nesta eleição e que se tornou um motivo de vergonha e constrangimento para o partido neste segundo turno.
Este fenômeno é que a mídia francesa e a oposição de Esquerda e Liberal está mostrando, para a população do país, os inúmeros casos de candidatos (as) da RN de Le Pen que manifestam publicamente ideias racistas, xenófobas, homofóbicas, antissemitas e islamofóbicas. E até mesmo publicações e ideias explicitamente nazistas tem sido expostas para o povo francês.
E como resultado disso, as pesquisas divulgadas nesta semana por vários institutos (Ipsos e Ifop, por exemplo) mostram uma forte queda na projeção de deputados que serão eleitos pela RN de Le Pen.
Inicialmente, falava-se até na possibilidade do RN conseguir, sozinho, obter a maioria absoluta (289 deputados; o total é 577) no Parlamento. Mas, agora, as projeções apontam que a RN deverá eleger em torno de 205 deputados (projeção da Ipsos) até 210 deputados (projeção do Ifop).
E uma das razões para essa forte queda das intenções de voto na RN de Le Pen é que dezenas de candidatos (as) do partido, como diz o 'Le Monde', "revelaram-se racistas, homofóbicos, antissemitas ou xenófobos, um sinal tanto do radicalismo intacto do partido como da sua presença territorial ainda desigual".
Há exatos dois anos que o RN de Le Pen se prepara para eleger a maioria absoluta no Parlamento francês, denominando esse projeto de 'Plano Matignon' (sede do Parlamento da França). E para isso Marine Le Pen diz que o partido procurou evitar de lançar candidatos que defendessem pautas extremistas.
Porém, agora isso pode ter sido inviabilizado pela presença destes candidatos extremistas, que não tem nenhuma vergonha de vir a público defender ideias racistas, como a de que se 'um francês é negro, então ele não é francês', o que demonstra uma grande semelhança com o discurso de Hitler e dos nazistas alemães que diziam que 'judeu não é alemão'.
O candidato do RN de Le Pen a primeiro ministro, Jordan Bardella, que se tornou presidente do partido em novembro de 2022, procurou minimizar essa questão, dizendo que tais candidatos (as) representam apenas algumas 'maçãs podres', mas não é isso que está se vendo.
“O sucesso do nosso “Plano Matigon” será medido pela qualidade do grupo que emerge das urnas”, disse Philippe Olivier, ao jornal 'Le Monde', e que é o principal conselheiro de Marine Le Pen.
Bem, parece que o controle de qualidade do RN de Le Pen falhou nessa eleição e tudo indica que a conquista da maioria absoluta foi adiada.
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