Economia brasileira: PIB cresce, desemprego despenca, inflação desacelera, mas a Selic continua elevada, aumentando o déficit público e limitando os investimentos produtivos!
Economia brasileira: PIB cresce, desemprego despenca, inflação desacelera, mas a Selic continua elevada, aumentando o déficit público e limitando investimentos produtivos!
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| Taxa de desemprego no trimestre terminado em Abril deste ano foi a menor para o período nos últimos 10 anos. No trimestre terminado em Abril/2022, governo Bolsonaro, a taxa era de 10,5%. |
Os comentários abaixo, sobre a economia brasileira, são baseados em dados concretos da realidade!
1- China e Índia puxam taxa de crescimento econômico global! Economias emergentes crescem muito mais rapidamente do que as dos países mais ricos!
A economia mundial tem o seu crescimento PUXADO PARA CIMA devido ao maior crescimento das economias emergentes (Índia, China, etc). Quando eles são excluídos esse nível de expansão da economia mundial despenca. Isso já acontece há várias décadas. Qualquer pessoa bem informada sabe disso.
Assim, para 2024, a estimativa do FMI diz que a economia mundial crescerá 3,2%, enquanto que a economia da Índia deverá crescer 6,5% e a da China irá se expandir 4,6%, bem acima da média mundial, portanto.
2- Brasil volta para a lista das 10 maiores economias do mundo e deve terminar 2024 em 8o. lugar no ranking!
O Brasil era a 6a. maior economia mundial no governo Dilma, despencou para 13a. economia mundial no governo ultraliberal de Bolsonaro-Paulo Guedes e, agora, em 2023 (governo Lula), voltou a subir no ranking, indo para a 9a. maior economia mundial. E o FMI já estima que em 2024 o Brasil se tornará a 8a. maior economia mundial.
No governo FHC aconteceu a mesma coisa: Ele herdou o Brasil como 8a. economia mundial e o deixou na condição de 13a. economia mundial.
Vejam a evolução do PIB do Brasil em Dólares:
- Em 2002 (gov. FHC) o PIB do Brasil era de US$ 440 Bilhões (13o. do Mundo);
- Em 2015 (gov. Dilma) o PIB já estava em US$ 2,1 Trilhões (8o. do Mundo), acumulando um aumento de 1.658% em relação a 2002.
- Em 2022, no governo Bolsonaro, o PIB do Brasil caiu para US$ 1,92 Trilhão (11o. do Mundo), acumulando uma queda de 8,6% em comparação com 2015.
- Em 2023, no governo Lula, o PIB já subiu para US$ 2,17 Trilhões (9o. do Mundo), representando um aumento de 13% sobre 2022.
Assim, demorou 8 anos para que o Brasil recuperasse o mesmo nível de produção de riquezas que já possuía em 2015.
Esse foi o alto preço que o país pagou pelo Movimento Golpista que resultou no 'Golpe das Pedaladas' contra Dilma (que incluiu as Pautas-Bomba do Eduardo Cunha; a destruição promovida pela Lava Jato; e as manifestações dos camisas amarelas da CBF que não aceitaram respeitar o resultado da eleição presidencial).
Deve ser 'mera coincidência' que o Brasil somente sobe no ranking das maiores economias do mundo quando o PT governa o país e sempre despenca quando os Neoliberais governam, né?
Assim, foi nos governos neoliberais de Temer e Bolsonaro que o Brasil despencou para a condição de mera 13a. economia mundial.
3- Taxa de desemprego despenca para 7,5% no trimestre encerrado em Abril/2024!
Sobre a taxa de desemprego: NÃO SE PODE COMPARAR PERÍODOS DE TEMPO DIFERENTES, o que configura manipulação dos dados, como alguns fazem.
A taxa de desemprego oscila bastante durante o ano, sendo muito maior no começo do ano e menor no final de cada ano.
Então, vamos fazer a comparação honesta e correta, usando de períodos de tempo semelhantes:
A- No trimestre terminado em Abril de 2022 (governo Bolsonaro) a taxa de desemprego era de 10,5%;
B- No mesmo trimestre terminado em Abril de 2023 (governo Lula) a taxa era de 8,5%.
C- E agora, no mesmo trimestre terminado em Abril de 2024 (governo Lula), a taxa é de 7,5%.
D- Assim, a taxa de desemprego caiu de 10,5% (trimestre terminado em abril de 2022) para 7,5% (trimestre terminado em abril de 2024), o que representa uma redução real de 28,6%.
4- Boletim FOCUS está sendo investigado por suspeita de manipulação!
Taxa de inflação acumulada em 12 meses está em 3,69%, bem abaixo do teto da meta. Mesmo assim o Banco Central independente de Campos Neto está ameaçando interromper a redução da taxa Selic, que está em absurdos 10,5% ao ano, sendo a segunda maior taxa real de juros do mundo.
O relatório FOCUS está sendo investigado a pedido do Ministério Público do TCU, depois que instituições financeiras estimaram uma taxa de 8% para a inflação futura, algo em que ninguém acredita.
Isso foi feito para justificar a manutenção da taxa Selic em um patamar absurdamente elevado e, desta maneira, aumentar os lucros já imensos do sistema financeiro, que é o mesmo que ELABORA O RELATÓRIO FOCUS e influencia muito as decisões do BC 'independente' de Campos Neto, que aliás trabalhava no Banco Santander antes de ser nomeado presidente do BC.
E a taxa Selic de 10,5% do BC de Campos Neto é uma aberração, pois a taxa de inflação anualizada está em apenas 3,69%. Mesmo assim o BC de Campos Neto está ameaçando interromper o processo de redução da taxa Selic até o final de 2024.
5- BC Independente pratica taxa Selic absurda e reduz investimentos produtivos!
O fato concreto é que o Banco Central independente (do povo, mas não do mercado financeiro, que o controla) impede um maior crescimento da economia ao impor a 2a. MAIOR TAXA REAL DE JUROS DO MUNDO, QUE BLOQUEIA O AUMENTO DOS INVESTIMENTOS PRODUTIVOS na economia brasileira.
É evidente que com uma taxa menor a economia brasileira teria muito mais investimentos produtivos e cresceria muito mais do que atualmente.
6- Taxa Selic e o Déficit Público!
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| Quadro publicado no site do Banco Central mostra que a redução de apenas 1 p.p. na Taxa Selic representaria uma redução de R$ 50,1 Bilhões nos gastos do Governo com a Dívida Líquida em apenas 1 ano. Enquanto isso, a redução de 1 p.p. na taxa de inflação representaria uma redução de R$ 19,2 Bilhões nos gastos com a Dívida Líquida. Assim, a redução da Selic tem um impacto muito maior na redução do déficit público do que a redução (ou desaceleração) da taxa de inflação. |
Aliás, essa taxa Selic absurdamente elevada é o que também IMPEDE A REDUÇÃO DO DÉFICIT PÚBLICO.
Vamos aos dados do próprio Banco Central:
Graças a essa Selic absurda o Estado brasileiro gastou R$ 718 Bilhões (6,61% do PIB) no pagamento de juros da dívida pública em todo o ano de 2023. Isso representou 74,2% de todo o Déficit Público Nominal do ano de 2023, que foi de R$ 967 Bilhões (são dados do próprio Banco Central).
Logo, o Brasil somente possui um déficit público tão elevado devido à taxa Selic absurdamente alta (10,5% ao ano) e que não se justifica, pois a inflação está em apenas 3,7% ao ano.
E cada 1 p.p. da Selic representa R$ 50 Bilhões de gastos anuais (são dados do BC também) para o Estado brasileiro. Assim, se o BC de Campos Neto estivesse mesmo interessado no equilíbrio das contas públicas ele promoveria uma redução muito maior e mais rápida da Selic.
Exemplo: Uma redução da taxa Selic de 10,5% para 6,5% representaria uma economia de R$ 200 BILHÕES ANUAIS no pagamento de juros da Dívida Pública. Com isso, o Déficit Primário iria se transformar em Superávit Primário.
Mas porque isso não é feito? Porque os R$ 200 Bilhões que o Estado brasileiro iria economizar deixariam de entrar nos cofres do Sistema Financeiro, que é o mesmo que controla o BC independente de Campos Neto e que elabora o Boletim Focus.
7- Rendimento médio real cresceu 4,7% no trimestre encerrado em Abril/2024!
Além da redução da inflação (3,7% ao ano), do superávit comercial recorde de 2023 (mais de US$ 100 Bilhões), da queda do desemprego (para 7,5% em Abril), do pagamento dos Precatórios no valor de R$ 92 bilhões, também tivemos um significativo aumento do rendimento médio real, de 4,7% no trimestre terminado em Abril, comparando com o mesmo período de 2023.
Entre os motivos disso, nós temos um crescimento econômico muito maior do que o previsto (pelo boletim FOCUS, pelo FMI, etc) e uma forte redução da taxa de desemprego (de 10,5% para 7,5% entre 2022 e 2024, no trimestre terminado em Abril dos mesmos anos).
8- Superávit Comercial!
O superávit comercial do Brasil bateu recorde histórico em 2023, chegando a quase US$ 99 Bilhões.
O Superávit comercial elevado, um dos maiores do mundo atualmente, deve-se à abertura de mercado da China para o agronegócio, que ocorreu no primeiro mandato de Lula (2003-2006). E a China, sozinha, representa METADE DO SUPERÁVIT COMERCIAL DO BRASIL.
Outro fator que contribui para esse gigantesco superávit comercial, de US$ 98,8 BILHÕES apenas em 2023, foi a descoberta do petróleo do pré-sal pela Petrobras. Em qual governo essa descoberta aconteceu? Foi no governo Lula, em 2006.
E como resultado disso, agora o Brasil se tornou um dos maiores produtores e exportados mundiais de petróleo, contribuindo para esse superávit comercial elevado.
9- Déficit Público!
E o Déficit Público alto vem do governo Bolsonaro, que desrespeitou o Teto de Gastos em todos os anos do seu mandato, acumulando um ROMBO de R$ 795 bilhões.
Bolsonaro-Paulo Guedes também promoveram um INÉDITO CALOTE NO PAGAMENTO DOS PRECATÓRIOS, NO VALOR DE R$ 92 BILHÕES. SABE QUEM PAGOU ESSE CALOTE DO BOLSONARO PAULO-GUEDES? FOI O GOVERNO LULA.
E o Orçamento da União do governo Bolsonaro para 2023 já veio com um Déficit Primário previsto de R$ 63 bilhões.
Basta somar esses R$ 63 Bilhões de Déficit Primário (do Bolsonaro-Guedes) com os R$ 92 bilhões do CALOTE DOS PRECATÓRIOS (do Bolsonaro-Guedes) e, daí, você tem um ROMBO HERDADO DO GOVERNO BOLSONARO-GUEDES NO VALOR DE R$ 155 Bilhões.
Esses R$ 155 Bilhões representaram 62,2% do Déficit Primário de 2023, que foi de R$ 249 Bilhões.
Então, R$ 249 Bilhões menos os R$ 155 Bilhões de ROMBO herdado do governo Bolsonaro-Guedes, nós teríamos um déficit primário de R$ 94 Bilhões (0,86% do PIB), muito inferior ao que tivemos (R$ 249 Bilhões). Daí, bastaria o BC reduzir a Selic em 2 pontos percentuais, imediatamente, que teríamos uma economia de R$ 100 Bilhões anuais.
Resumindo: Com uma Selic bem menor em 2023 (somente começou a cair em Agosto de 2023 e de forma bem moderada), sem o déficit primário de R$ 63 Bilhões e sem o pagamento do Calote nos Precatórios de R$ 92 Bilhões (ambos herdados do governo Bolsonaro-Guedes), o Brasil teria terminado 2023 com Superávit Primário.
Logo, o Déficit recorde de 2023 que muitos citam é obra do governo Bolsonaro e do BC de Campos Neto, com sua Selic escorchante, e não do governo Lula.
10- Dívida Pública!
Dívida Líquida do setor público despencou de 61% do PIB em 2002 para 30% do PIB em 2014. Ela voltou a crescer a partir do governo Temer e no governo Bolsonaro ela voltou ao mesmo patamar do governo FHC (60,2% do PIB em 2020).
Quanto à Dívida Pública, sobre a qual muitos comentam, mas sem conhecimento de causa, aqui vai uma informação importante: Foi durante os governos Lula e Dilma que a Dívida Pública Líquida despencou de 60% do PIB, em 2002, para 35% do PIB em 2015 (são dados oficiais).
E a Dívida Pública Bruta, que era de 80% do PIB no final de 2002, despencou para 66,5% do PIB no final de 2015. E no final de 2022 (governo Bolsonaro) a Dívida Bruta já tinha subido para 73,5% do PIB. Portanto, foi nos governos Temer e Bolsonaro que a Dívida Pública voltou a crescer.
11- Reservas Internacionais Líquidas!
E também foi durante os governos Lula e Dilma que as Reservas Internacionais Líquidas aumentaram de apenas US$ 16 Bilhões (2002), equivalente a apenas 3,5% do PIB em 2002, para imensos US$ 357 bilhões (2015), que representavam 19,8% do PIB em 2015.
Enquanto isso, no governo Bolsonaro, as Reservas Internacionais Líquidas do Brasil sofreram uma redução significativa, de US$ 65 Bilhões (para US$ 324 Bilhões). Agora, no governo Lula, as Reservas Internacionais voltaram a aumentar e estão em US$ 351 Bilhões.
Obs: Os dados que citei aqui são todos oficiais, que peguei principalmente no site do Banco Central.
12- Inflação despenca para 3,69%!
A taxa de inflação acumulada em 12 meses, entre Maio de 2023 e Abril de 2024, está em apenas 3,69%, sendo que o teto da meta é de 4,5%. Isso comprova que a taxa de inflação está sob controle e, logo, não se justifica a manutenção da taxa Selic em um patamar tão elevado.
Brasil ultrapassou a Itália e se tornou a 8a. maior economia mundial já no primeiro trimestre de 2024. Em 2022, no governo Bolsonaro, o Brasil era a 12a. maior economia mundial (ver gráfico mais abaixo).
LINKS:
PIB do Brasil cresceu 2,5% no primeiro trimestre de 2024 sobre igual período de 2023:
As maiores economias do mundo:
https://blog.genialinvestimentos.com.br/maiores-economias-do-mundo-e-posicionamento-do-brasil/
FMI estima que Índia crescerá 6,5% e China 4,6% em 2024:
https://www.infomoney.com.br/economia/india-deve-superar-china-em-crescimento-em-2024/
FMI estima que Brasil se tornará a 8a. maior economia do mundo em 2024:
Taxa de desemprego cai para 7,5%, menor patamar em 10 anos:
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2024/05/29/desemprego-pnad-abril-2024.htm
Ministério Público pede que TCU investigue definição da taxa Selic:
https://iclnoticias.com.br/mpf-pede-apuracao-sobre-definicao-da-taxa-selic/
Em 2022, no governo Bolsonaro, o Brasil tinha apenas a 12a. economia mundial.
BC independente faz o Brasil ter a 2a. maior taxa real de juros do mundo:
Banco Central - Estatísticas Fiscais - O Impacto da Selic nos gastos públicos:
https://www.bcb.gov.br/estatisticas/estatisticasfiscais
Rendimento médio real cresceu 4,7% no trimestre encerrado em Abril/2024:
Superávit Comercial de 2023 é recorde histórico:
Bolosonaro furou teto de gastos em R$ 795 Bilhões em 4 anos:
Reservas Internacionais - evolução entre Junho/2014 e Abril/2024:
https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/reservasinternacionais
Dívida Pública Bruta em 2015:
https://sites.tcu.gov.br/contas-do-governo-2015/4_D_vida%20p_blica_FINAL.pdf
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| Evolução da taxa de desemprego no mês de Abril entre os anos de 2012 e 2024. A taxa atual, de 7,5%, é a menor desde 2014 (governo Dilma), quando foi de 7,2%. |
Dívida Pública Bruta em 2022:
https://sites.tcu.gov.br/fatos-fiscais/divida_publica.html
Dos Crimes contra a honra na Internet:
https://www.policiacivil.sp.gov.br/portal/ShowProperty?nodeId=/dipolContent/UCM_062937//idcPrimaryFile&
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