Argentina - Dados econômicos e sociais entre 2015 e 2022 mostram a tragédia que foi o governo Macri, que apoia Milei!

Argentina - Dados econômicos e sociais entre 2015 e 2022 mostram a tragédia que foi o governo Macri, que apoia Milei! - Marcos Doniseti!

Sergio Massa discursa em ato de sua campanha à Presidência da Argentina.

Abaixo eu publico 7 indicadores econômicos e sociais que deixam claro, em todos eles, que a situação econômica da Argentina no governo anterior (Mauricio Macri) era muito pior do que a atual.

1- Dívida Externa em relação ao PIB!

2015 = 26,1% (último ano do gov. Cristina K.);

2019 = 62,3% (último ano do gov. M. Macri);

2022 = 44,8% (3o. ano do gov. A. Fernández).

Logo, esses números confirmam que o governo que endividou a Argentina foi o de Mauricio Macri, que apoia Milei, sendo o grande respaldo desta candidatura. Seu governo aumentou a dívida em 138,7%.

E apesar dos gigantescos problemas que enfrentou (Dívida com o FMI feita pelo governo Macri, Pandemia, Guerra da Ucrânia, Seca, Queda da produção e exportação de alimentos), foi o atual governo peronista, de Alberto Fernández, que conseguiu iniciar um processo de diminuição desse endividamento.

2- Valor nominal do PIB em USS!

2015 = US$ 595 Bilhões;

2019 = US$ 448 Bilhões;

2022 = US$ 633 Bilhões.

Esses dados mostram que o PIB argentino despencou durante o governo Macri, pois ele herdou um PIB no valor de US$ 595 Bilhões e deixou, para o sucessor (Alberto Fernández), um PIB de apenas US$ 448 Bilhões. Isso significa uma redução de 24,7%.

Enquanto isso, nos 3 primeiros anos do governo de Alberto Fernández o PIB aumentou para US$ 633 Bilhões, representando um crescimento de 41,3%.

3- PIB per Capita (em US$ Dólares)!

2015 = US$ 13.789;

2019 = US$ 12.716;

2022 = US$ 12.932.

Com relação ao PIB per capita, essa diminuiu em 7,8% durante o governo Macri, quando comparado com o governo de Cristina Kirchner, sendo que voltou a crescer um pouco (1,7%) no governo de Alberto Fernández.

Milei tem apoio total de Macri no 2o. turno, o que mostra a total contradição entre o discurso de Milei contra as elites políticas e sua prática.

4- Crescimento do PIB!

2015 = 2,7%;

2019 = -2%;

2022 = 5,2%.

Percebe-se, também, que o governo de Macri recebeu uma economia em crescimento (2,7% em 2015) e entregou uma economia em recessão, com uma queda de 2% em 2019, seu último ano de governo.

A economia recuperou o crescimento no governo de Alberto Fernández, mesmo com o mesmo enfrentando 4 graves problemas:

- Dívida gigantesca com o FMI, que foi herdada do governo Macri;

- Pandemia de Covid-19;

- Guerra da Ucrânia;

- Seca provocada pelo 'La Niña', que reduziu fortemente a produção de commodities agrícolas (soja, milho e trigo). Somente a produção de soja, em 2023 (21,5 milhões de toneladas), foi 62% menor do que a produção de soja de 2019 (56,6 milhões de toneladas).

5- Dívida Pública (em % do PIB)!

2015 = 52,5%;

2019 = 89,8%;

2022 = 85%.

Esses números também mostram um grande aumento da dívida pública que ocorreu durante o governo Macri, que fez um imenso empréstimo junto ao FMI em 2019, cujo valor chegou a US$ 56 Bilhões.

Assim, a dívida pública aumentou de 52,5% para 89,8% do PIB, representando um crescimento de 71%.

Enquanto isso, no governo de Alberto Fernández (2019-2023), a dívida pública teve uma pequena redução, de 89,8% para 85% do PIB, o que significa uma diminuição de 5,3%.

O Presidente Lula e Sergio Massa. Seria muito bom se os dois países fossem governados por aliados políticos que dialogam com facilidade e que serão membros dos BRICS ampliados, pois a Argentina fará parte do bloco a partir de 01 de Janeiro de 2024.

6- Número de Desempregados!

2015 = 750.000;

2019 = 1.300.000;

2023 = 872.000 (Julho).

O número de desempregados também disparou durante o governo Macri, aumentando de 750 mil para 1,350 milhão, representando um crescimento de 73,3%.

Enquanto isso, no governo de Alberto Fernández, o número de desempregados diminuiu para 872.000, o que significou uma redução de 35,4%.

7- Taxa de Desemprego!

2015 = 6,6% (Junho);

2019 = 10,6% (Junho);

2023 = 6,2% (Julho).

A taxa de desemprego também aumentou bastante durante o governo Macri (dezembro de 2015 até dezembro de 2019), atingindo 10,6% em Junho de 2019, contra apenas 6,6% em Junho de 2015 (governo de Cristina Kirchner), o que representa um aumento de 60,6%.

Já no governo de Alberto Fernández a taxa de desemprego despencou para apenas 6,2 em Julho deste ano, o que representa uma queda de 41,5% em comparação com a taxa do governo Macri (Julho de 2019).