Saiba como Lula está montando Frentes Amplas Democráticas nos planos interno e externo para dar estabilidade ao seu futuro governo!
Saiba como Lula está montando Frentes Amplas Democráticas nos planos interno e externo para dar estabilidade ao seu futuro governo! - Marcos Doniseti!
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| Pedro Sánchez (PSOE) e Lula, em reunião realizada recentemente, quando o ex-Presidente brasileiro, grande favorito para vencer a eleição presidencial de 2022, viajou para a Europa e também se reuniu com Olaf Scholz e Emmanuel Macron. |
Foi anunciado que o ex-governador Geraldo Alckmin se desfiliou do PSDB, o que lhe permitirá ter o caminho livre para escolher o seu destino.
Um aspecto importante dessa iniciativa é que, caso ele venha a ser escolhido Vice de Lula, isso fortalecerá a candidatura de Fernando Haddad ao governo do estado de São Paulo.
Isso foi comprovado com a realização de uma pesquisa Ipespe, divulgada há pouco tempo, que mostrou que o ex-prefeito Fernando Haddad passa a liderar a disputa, com 27% das intenções de voto, caso Alckmin não seja candidato ao governo estadual.
Alckmin também ajuda a atrair votos do eleitorado conservador do estado para os dois candidatos do PT. Ele é bastante popular entre esses eleitores e isso ajudará Lula e Haddad na eleição.
Além disso, Lula está articulando alianças no Rio de Janeiro (onde poderá apoiar Rodrigo Neves ou Marcelo Freixo), Minas Gerais (onde poderá apoiar Kalil) e no Paraná, onde poderá apoiar Requião.
E não se pode esquecer que o Nordeste será uma região onde dificilmente um candidato ao governo do estado ou senado irá se eleger sem o apoio de Lula, independente a qual partido ele pertença.
Assim, com a eventual vitória de Haddad (PT) em SP, Requião (MDB, por enquanto) no Paraná, Alexandre Kalil (PSD) em MG, Rodrigo Neves (PDT) ou Marcelo Freixo (PSB) no RJ, junto com os 9 governadores nordestinos, não haverá praticamente nenhuma chance de um eventual Golpe vir a acontecer contra o governo de Lula.
Lula terá uma sólida base de apoio nos governos estaduais e não se pode esquecer que os mesmos influenciam, sim, nas votações no Congresso Nacional.
Além disso, Lula também está se articulando no plano internacional.
Isso ficou evidente em sua recente viagem para a Europa, onde dialogou com os partidos Social Democrata e Liberal da União Europeia (são eles que comandam a UE, já há muitas décadas), reunindo-se com Olaf Scholz (SPD), novo Chanceler da Alemanha, Emmanuel Macron (Liberal), presidente da França, e Pedro Sánchez (PSOE), primeiro-ministro da Espanha.
Lula também discursou para o bloco Social Democrata no Parlamento Europeu, onde foi aplaudido em pé.
Nestas reuniões e eventos Lula assumiu compromissos que soam como música clássica (Beethoven, Mozart...) para os líderes liberais e sociais democratas da UE, como a defesa do Meio Ambiente, da Justiça Social, da Democracia e dos Direitos Humanos, se apresentando ainda como um líder que irá combater a Extrema Direita Neofascista Global, da qual Trump, Bolsonaro, Orban, Marine Le Pen, Salvini, Kast, entre outros, são integrantes.
Lula também fortaleceu canais de diálogo com as forças Progressistas da América Latina, com as quais sempre conversou, daí a sua recente viagem para a Argentina, onde participou de uma imensa manifestação na Plaza de Mayo, com cerca de 250 mil pessoas, em defesa da Democracia, junto com o presidente Alberto Fernández, a vice Cristina Kirchner e o ex-presidente uruguaio Pepe Mujica.
Agora, no início de 2022, Lula fará outras viagens, que já estão sendo planejadas, e que deverão levá-lo à China, Japão, EUA e Canadá.
Entendo que, então, está bem clara qual é a estratégia de Lula:
- Montar uma grande Frente Democrática interna, indo da Centro Direita até a Esquerda Progressista, derrotando Bolsonaro em 2022, e montando um verdadeiro governo de unidade e que irá promover a Reconstrução Nacional;
- Promover uma ampla articulação no plano externo, a fim de conquistar respaldo dos principais países e blocos do mundo para que possa levar adiante esse projeto de reconstrução do Brasil.
Lula está, assim, mostrando para o mundo o que é ser um verdadeiro Estadista.
Links:
Alckmin abandona o PSDB, partido que ajudou a criar:
Haddad lidera com 27% quando Alckmin não é candidato, diz Ipespe:
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