Governos Temer e Bolsonaro aumentaram Dívida Pública Líquida em R$ 2 Trilhões (aumentou 77% em apenas 5 anos)!
Governos Temer e Bolsonaro aumentaram Dívida Pública Líquida em R$ 2 Trilhões (aumentou 77% em apenas 5 anos)! - Marcos Doniseti!
Segundo dados oficiais, do Banco Central brasileiro, a evolução da Dívida Pública Líquida do país, entre Dezembro de 2002 e Dezembro de 2020, foi a seguinte:
Brasil - Dívida Pública Líquida (em % do PIB):
Dezembro/2002: 60%;
Dezembro/2015: 35,6%;
Dezembro/2020: 63%;
Se levarmos em consideração que o valor do PIB brasileiro em Dezembro de 2019 era de R$ 7,4 Trilhões e que, segundo estimativas do próprio governo Bolsonaro, a queda do PIB brasileiro em 2020 foi de 4,4%, então o ano de 2020 terminou com um PIB com um valor nominal parecido (pois a taxa de inflação de 2020 foi de 4,5%).
Assim, o PIB nominal de 2020 também ficou em torno de R$ 7,4 Trilhões (mas este valor, em termos reais, é 4,5% menor ao de 2019, devido à inflação acumulada em 2020).
Baseado nos dados do BC sobre a evolução da Dívida Pública Líquida e calculando o valor da DPL com base no PIB final de 2020 (R$ 7,4 Trilhões), a evolução desta foi a seguinte:
1 - Dívida Pública Líquida em Dezembro/2002 (60% do PIB) = R$ 4,440 Trilhões;
2 - Dívida Pública Líquida em Dezembro/2015 (35,6% do PIB) = R$ 2,634 Trilhões (redução de R$ 1,806 trilhão ou 40,7% em comparação com Dezembro/2002);
3 - Dívida Pública Líquida em Dezembro/2020 (63% do PIB) = R$ 4,662 Trilhões (aumento de R$ 2,028 Trilhões ou 77% em comparação com Dezembro de 2015).
Logo, os governos Temer e Bolsonaro aumentaram a Dívida Pública Líquida em 77% em apenas 5 anos.
E vejam que eles 'conseguiram' promover essa 'proeza' mesmo com a aprovação das inúmeras reformas neoliberais, que diziam ser essenciais para que a economia brasileira voltasse a crescer, tais como:
A) Teto de Gastos para a área social (saúde, educação);
B) A realização de inúmeras privatizações (BR Distribuidora e campos do pré-sal, por exemplo);
C) A aprovação das Reformas Trabalhista, Previdenciária, da Terceirização Generalizada.
D) O brutal nos preços dos combustíveis e do gás de cozinha (que aumentam a arrecadação do Estado, via maior faturamento e lucro da Petrobras).
Aliás, esse gigantesco aumento (77 % de crescimento real) da Dívida Pública Líquida é consequência direta das inteiramente fracassadas políticas Neoliberais Ultrarradicais que os governos Temer e Bolsonaro adotaram, pois elas empobreceram fortemente a população, aumentaram a taxa de desemprego e elevaram fortemente o custo de vida dos mais pobres e da classe média baixa.
Desta maneira, o poder de compra da população foi drasticamente reduzido e, assim, reduzindo a sua capacidade de consumir, o que levou a economia brasileira a entrar em uma situação de Grande Recessão Permanente.
E esta situação de Grande Recessão Permanente reduz a arrecadação do Estado, piorando a situação das contas públicas, o que leva a um brutal do Déficit Público e da Dívida Pública.
Isso significa que, enquanto vigorarem no Brasil as políticas Neoliberais Ultrarradicais, não teremos qualquer possibilidade de retomada do crescimento econômico brasileiro.
Tanto isso é verdade que a evolução do PIB brasileiro, desde 2016 até 2020, foi a seguinte:
2016 = Queda de 3,3%
2017 = Expansão de 1,3%;
2018 = Expansão de 1,1%;
2019 = Expansão de 1,4%;
2020 - Queda de 4,4 % (estimativas do próprio Banco Central).
Levando-se em consideração todos estes dados, o PIB brasileiro (ao final de 2020) representa apenas 96% do valor que possuía no final de 2015.
E se somarmos aos dados da evolução do PIB os do crescimento demográfico (0,8% ao ano), então, o valor atual do PIB brasileiro representa apenas 92% do que era no final de 2015.
Portanto, depois de 5 anos de políticas Neoliberais Ultrarradicais (arrocho salarial, reformas da Previdência e Trabalhista, Teto de Gastos, Terceirização), que foram adotadas pelos governos Temer e Bolsonaro, o Brasil é um país muito mais pobre do que era ao final de 2015.
E o empobrecimento do povo brasileiro, da classe média baixa e dos mais pobres, foi ainda maior do que indicam as estatísticas, pois estas desconsideram as imensas desigualdades existentes no país na distribuição de renda, que permitem a quem possui muito capital especular no mercado financeiro, elevando a participação dos mais ricos na Renda Nacional.
Fora, Bolsonaro!
Fora, Paulo Guedes!
Fora, Neoliberais!
Links:
Evolução da Dívida Pública Líquida brasileira:
http://www.ipeadata.gov.br/exibeserie.aspx?serid=38388
Taxa de inflação (IPCA) fecha 2020 em 4,5%:
PIB do Brasil despencou 3,3% em 2016:
Brasil - PIB em 2017 subiu apenas 1,3%:
Brasil - PIB em 2018 subiu apenas 1,1%:
Brasil - PIB em 2019 subiu apenas 1,4%:
Brasil - PIB do Brasil despencou 4,4% em 2020, segundo Banco Central:
Comentários
Postar um comentário