PT estará no 2o. turno em 15 cidades, sendo o favorito em 6, iniciando recuperação nas grandes e médias cidades!

PT estará no 2o. turno em 15 cidades, sendo o favorito em 6, iniciando recuperação nas grandes e médias cidades! - Marcos Doniseti! 

Marília Arraes (PT) e o Presidente Lula. Marília foi para o segundo turno no Recife, com votação em ascensão, reduzindo a diferença pró-João Campos para menos de 10 mil votos. Com o apoio de Lula ela terá grandes chances de vencer a eleição na capital de Pernambuco.

O PT estará presente no segundo turno em 15 cidades, que são as seguintes:

Recife (PE); Anápolis (GO); Vitória e Cariacica (ES); Feira de Santana e Vitória da Conquista (BA); Guarulhos, Diadema, Mauá (SP); São Gonçalo (RJ); Santarém (PA); Caxias do Sul e Pelotas (RS); Juiz de Fora e Contagem (MG).

O PT vai como favorito em 6 cidades: Diadema (SP), Juiz de Fora (MG), Contagem (MG), Caxias do Sul (RS), Feira de Santana (BA) e Vitória da Conquista (BA).

O PT também foi o mais votado em São Gonçalo (RJ), mas precisará fazer alianças para vencer. 

No Recife (PE), a Marília Arraes também chegou com força, teve uma pequena diferença para João Campos (menos de 10 mil votos) e está em ascensão. 

Marília também terá o apoio de Lula e, logo, tem muitas chances de vitória, portanto. 

As vitórias serão mais difíceis nas outras cidades, onde o PT ficou em segundo lugar: Santarém (PA), Anápolis (GO), Mauá (SP), Guarulhos (SP), Pelotas (RS), Vitória (ES) e Cariacica (ES). 

Faltou pouco para que em Campinas (SP) o Pedro Tourinho também fosse para o segundo turno, sendo que conquistou 20,4% dos votos. Ele fez uma bela campanha e saiu fortalecido da campanha, conseguindo uma votação bem superior ao que se previa.

Em Belém e Porto Alegre o PT também estará presente no segundo turno, pois indicou o vice da Manuela (PCdoB) e de Edmílson Rodrigues (PSOL), respectivamente. 

Em termos nacionais, o PT teve cerca de 7 milhões de votos, iniciando uma recuperação em comparação com a eleição municipal de 2016, mas isso se concentrou nas grandes e médias cidades.

Esta recuperação poderia ter sido muito maior caso o Haddad tivesse sido candidato a prefeito de São Paulo. Com certeza, ele teria conquistado cerca de 30% dos votos, patamar mínimo dos candidatos progressistas na capital paulista. 

A votação de Boulos, Tatto e Orlando Silva, somada, foi de 29,1%, perto dos 30% que Haddad e Giannazzi conquistaram em 2012. 

Até porque o próprio Boulos declarou que não teria sido candidato se o Haddad tivesse participado desta eleição como o candidato do PT à prefeitura paulistana.

Então, neste caso, com o Haddad candidato, a votação do PT nesta eleição teria sido 1 milhão maior do que foi, chegando a 8 milhões. 

Para a próxima campanha eleitoral, o PT deve procurar preservar o crescimento iniciado nas grandes e médias cidades e tentar se enraizar nas pequenas.

Resumindo o cenário eleitoral desta eleição municipal, podemos afirmar tranquilamente o seguinte:

1) A Direita Tradicional saiu fortalecida das eleições neste primeiro turno; 

2) O Bolsonarismo, como representante da antipolítica, foi massacrado; 

3) O PT iniciou uma recuperação, que se concentrou nas grandes e médias cidades (Recife, Contagem, Diadema, Campinas, São Gonçalo, Caxias do Sul, Juiz de Fora). Faltou crescer nas pequenas. A votação foi pouco superior a 2016, chegando a 7 milhões de votos, contra 6,8 milhões em 2016, sendo o sexto partido mais votado. 

Porém, ficou evidente que se o Haddad tivesse sido o candidato do PT, ele teria ficado com os quase 1,1 milhão de votos do Boulos na capital paulista, até porque o candidato do PSOL declarou que foi candidato porque Haddad não se candidatou. Assim, com Haddad, o PT teria passado de 8 milhões de votos nesta eleição, aumentando ainda a mais a sua força. 

Link:

Direita Tradicional foi o bloco político com maior nível de sucesso:

https://www.brasil247.com/brasil/direita-nao-fascista-foi-o-bloco-mais-exitoso-diz-tereza-cruvinel

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