Bolsonaro desmonta a política ambiental brasileira, gera forte reação internacional e agora promete preservar a Amazônia!

Bolsonaro desmonta a política ambiental brasileira, gera forte reação internacional e agora promete preservar a Amazônia! - Marcos Doniseti!
O desmatamento na Amazônia despencou de 21.651 quilômetros quadros (2002) para 6.207 quilômetros quadrados (2015), representando uma queda de 71,3%. Assim, os governos de Lula e Dilma foram os que mais reduziram o desmatamento na Amazônia. Entre 2009 e 2018 (período de 10 anos) em nenhum ano a destruição chegou aos 8.000 quilômetros quadrados, bem abaixo do auge das queimadas, que se deu em 1995 (29.059 quilômetros quadrados). Fonte: INPE.


A Europa e o Meio Ambiente!

Na Europa a questão ambiental é extremamente importante para a população.
Uma clara comprovação disso é que o Partido Verde foi o que mais cresceu na recente eleição para o Parlamento Europeu, aumentando a sua bancada em quase 50% (de 52 para 75 deputados).
Na França o principal partido Verde foi o 3o. mais votado, com 13,5% dos votos. Outros 2 partidos Ecologistas/Verdes tiveram quase 4% dos votos. Somando os três, eles chegaram a 17,5% dos votos.Assim, atualmente, os Verdes são a terceira maior força política e eleitoral da França.  
Na Alemanha, o Partido Verde foi o segundo mais votado, ultrapassando os Social-Democratas, e pesquisas realizadas após a eleição mostram os Verdes alemães empatados tecnicamente com os Democratas-Cristãos (que são liderados por Angela Merkel).
Desta maneira, a força política e eleitoral dos Verdes europeus acaba obrigando os outros partidos (Liberais, Conservadores, Social-Democratas) a também adotar uma plataforma política de defesa do Meio Ambiente. 
Logo, não é à toa que os países da Europa Ocidental possuem a mais rígida legislação ambiental do Mundo, pois a população atua intensamente na defesa do Meio Ambiente. 
Amazônia em Chamas (literalmente); Entre 01/01/2019 e 19/08/2019 (governo Bolsonaro) o número de queimada na Amazônia aumentou 83% e o número de multas aplicadas pelo IBAMA diminuiu 29,4%. A ausência de fiscalização serviu como estímulo para que as queimadas aumentassem. Tal política, de redução da fiscalização e das multas, já havia sido anunciada por Bolsonaro durante a campanha eleitoral.

Forças políticas e ideológicas na Europa e no Canadá!
Os principais líderes europeus e o líder do Canadá fizeram duras críticas à destruição da política ambiental brasileira por parte do governo Bolsonaro.
- Emmanuel Macron (Presidente da França) é o principal líder da Direita Liberal da Europa;
- Angela Merkel (Chanceler da Alemanha) é o principal nome da Direita Conservadora Moderada europeia;
- Boris Johson (Primeiro-Ministro da Grã-Bretanha) é o principal líder do Brexit, sendo um notório Direitista.
- Justin Trudeau (Primeiro-Ministro do Canadá) é um Liberal Centrista. 
Portanto, nenhum deles é de Esquerda, Socialista ou Comunista. Quem acredita nisso é um completo desinformado. Eles assumem a defesa de uma pauta ambientalista devido à forte consciência e mobilização que existe entre as populações dos seus países.
Mas é claro que os integrantes do governo Bolsonaro não sabem de nada disso e tratam a questão ambiental como se fosse fruto de algum tipo de 'ação conspiratória de ONGs comunistas, esquerdistas e malignas', o que é uma arrematada asneira. 
E foi por isso que Bolsonaro levou essa bronca pública de Macron, de Merkel, de Trudeau e de Johnson, chegando a colocar em risco o acordo comercial do Mercosul com a UE e, também, as exportações do agronegócio brasileiro para a Europa.
Resta apenas saber, agora, se depois disso o governo Bolsonaro aprendeu a lição ou se os países da União Europeia terão que adotar medidas mais duras, incluindo a imposição de sanções comerciais contra os produtos do agronegócio brasileiro, a fim de forçar uma retomada da política de proteção ambiental que foi adotada a partir do governo Lula e que resultou em uma significativa redução do desmatamento na Amazônia (essa redução foi de significativos 71,3% entre 2003-2015, quando comparado com 2002). 
Sem a Floresta Amazônica o Centro-Sul do Brasil e grande parte da América do Sul se transformaria em uma região desértica, pois é a Floresta que determina o regime de chuvas nesta área da América do Sul.

Links:
21 Fatos que comprovam o desmonte da política ambiental pelo governo Bolsonaro:
Resultados da Eleição para o Parlamento Europeu na França:
Macron diz que Bolsonaro mentiu e avisa que acordo comercial entre EU-Mercosul será vetado se governo do Brasil não preservar a Floresta Amazônica:
Em reunião do G7, Macron diz que Amazônia é bem comum e pede mobilização de potências contra desmatamento; Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, fala que União Europeia está disposta a oferecer ajuda financeira para preservar a Amazônia:
Governo Bolsonaro: Queimadas aumentaram 83% e multas aplicadas pelo IBAMA diminuíram 29% em 2019:
Floresta leva décadas para se recuperar das queimadas:
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-49459942#
Macron e Merkel, os dois principais líderes da União Europeia, defendem que o governo Bolsonaro retome a política de proteção ambiental que foi adotada a partir do governo Lula e que reduziu substancialmente as queimadas na Amazônia.

Milhares de manifestantes pedem ação para proteger a Amazônia aos líderes do G7:
https://www.dw.com/pt-br/protestos-pedem-ação-na-amazônia-aos-líderes-do-g7/a-50154268

Presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk avisa que se o Brasil não preservar a Amazônia não haverá acordo comercial entre UE e Mercosul:
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/24/internacional/1566647873_735086.htm

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