Porque a política Neoliberal Ultrarradical que promove a Financeirização da economia levará o Estado Brasileiro à falência!
Porque a política Neoliberal Ultrarradical que promove a Financeirização da economia levará o Estado Brasileiro à falência! (Parte 1) – Marcos Doniseti!
Assisti a um excelente vídeo na 'TV Brasil 247' e no qual o Leonardo Attuch e o Breno Altman travaram um debate de altíssimo nível a respeito do atual cenário político e econômico brasileiro.
Eles divergem dos rumos que a crise brasileira irá tomar. Altman entende que um eventual governo de Hamilton Mourão irá dar continuidade à mesma política Neoliberal do governo Bolsonaro. Já o Attuch entende que isso não irá acontecer, porque a manutenção dessa política desastrosa jogará o Brasil em uma Depressão econômica e, logo, ela terá que ser abandonada.
Altman rebate dizendo que a Burguesia brasileira vive, há vários, de especulação financeira, que é como obtém os seus lucros, e que a mesma apoia, em peso, continuidade da política Neoliberal de Bolsonaro/Guedes.
Altman também disse que a insatisfação da Burguesia brasileira se dá porque o atual governo não consegue impor todo o projeto Neoliberal ao país, o que seria a causa da crise atual, mas o Attuch cita a insatisfação da Grande Mídia e declarações de empresários reclamando da Recessão econômica e da queda dos lucros.
Mas o Leonardo Attuch também está certo quando diz que essa política Neoliberal já deu início a uma Recessão e que a mesma resultará em uma Depressão econômica.
Afinal, esses imensos lucros financeiros dos Grandes Capitalistas brasileiros e estrangeiros (bancos, indústrias, agronegócio, comércio varejista de grande porte) são obtidos por meio de uma política contínua de verdadeiro saque aos recursos do Estado.
Este saque é feito de várias maneiras:
- Serviço da Dívida Pública (via juros altos e amortizações);
- Arrocho Salarial e destruição dos programas sociais (Minha Casa Minha Vida; Mais Médicos, etc);
- Desmonte dos serviços públicos, com gigantescos cortes em Saúde, Educação, etc;
- Privatizações desnacionalizantes;
- Incentivos fiscais para setores selecionados da economia.
Exemplo: Não se cobra Imposto de Renda sobre Lucros e Dividendos (mesmo que sejam de muitos milhões de Reais por acionista), mas se cobra Imposto de Renda de quem ganha mais de 2 Salários Mínimos mensais;
- Subsídios concedidos pelo Estado aos principais setores da economia. Exemplo: empréstimos do Plano Safra, que é operado pelo Banco do Brasil e que cobra juros muito inferiores aos de mercado.
Esse conjunto de políticas representa uma gigantesca transferência de recursos dos pobres e da classe média (que pagam o grosso dos tributos no país) para os Grandes Capitalistas e para uma Plutocracia quaquilionária formada por poucas centenas de milhares de pessoas.
Mas o grande problema é que essa política de 'Robin Hood às Avessas' cria uma situação de ‘Recessão Permanente’ no país.
Essa política empobrece a população, reduz o mercado de consumo interno e arrebenta as finanças do Estado. Essas são as principais consequências dessa política Neoliberal Ultrarradical verdadeiramente suicida (que é de inspiração Pinochetista e Macrista).
Assim, essa política Neoliberal Financeirizada Ultrarradical coloca o Estado a total serviço do Grande Capital e vai retirando, gradualmente, os pobres e a classe média do Orçamento público.
Isso explica porque temos um corte drástico nos orçamentos da Educação, da Saúde, a destruição dos programas sociais, o congelamento da tabela do Imposto de Renda (desde 2016). Isso também explica porque o Paulo Guedes já está querendo extinguir os abatimentos no Imposto de Renda, que beneficiam a classe média e os assalariados melhor remunerados, com gastos de saúde e educação privadas.
Assim, de forma gradual e progressiva, tal política empobrece fortemente a população, destruindo o mercado consumidor interno, o que provoca uma situação de Recessão Permanente no país. Este 'Recessão Permanente', por sua vez, também gera a falência do Estado, pois a arrecadação de impostos despenca, pois a economia está desmoronando.
Porque a política Neoliberal Ultrarradical que promove a Financeirização da economia levará o Estado Brasileiro à falência - (Parte 2)!
Essa política Neoliberal Ultrarradical começou no governo Temer e com o Henrique
Meirelles no comando.
Obs1: O governo Dilma até esboçou essa política Neoliberal durante o período do Joaquim Levy, em 2015, mas já a havia abandonado quando nomeou o Nelson Barbosa em 2016, depois que percebeu que a política de Levy tinha fracassado. Se a Dilma não tivesse sido derrubada a política de Nelson Barbosa teria promovido a volta do crescimento já a partir do segundo semestre de 2016. Mas a queda de seu governo matou essa possibilidade no ninho.
Essa política Neoliberal Ultrarradical do governo Temer/Meirelles foi, agora, aprofundada e radicalizada sob o comando de Paulo Guedes no governo de Bolsonaro.
É bom esclarecer que, durante o governo Temer, a situação econômica e social brasileira somente não ficou muito pior porque o mesmo se beneficiou com um novo ciclo de crescimento econômico da economia e do comércio mundial, que teve início no segundo semestre de 2016. Com isso, os preços das principais commodities exportadas pelo Brasil aumentaram bastante e as exportações aumentaram, provocando um grande aumento no superávir comercial (que atingiu US$ 125 Bilhões na soma de 2017 e 2018).
Mas agora, no governo Bolsonaro, vimos o governo Trump iniciar uma Guerra Comercial de grandes proporções, principalmente contra a China, e de sanções contra Rússia, Venezuela, Irã, etc. Tal política está derrubando o crescimento econômico mundial e diminuindo o ritmo de expansão do comércio internacional.
Então, o governo Bolsonaro sofrerá com o pior dos mundos, combinando uma política econômica altamente recessiva no plano interno com uma situação de agravamento do cenário econômico internacional.
Logo, não existe qualquer possibilidade do Brasil superar a crise atual, que já vem desde 2015, mas que poderia ter sido superada em 2016 se a Dilma não tivesse sido derrubada, com a manutenção desta política Neoliberal Ultrarradical que promove a financeirização da economia, arrebenta as contas públicas e destrói o mercado consumidor interno.
O problema é que essa política está, gradualmente, arrebentando as Finanças do Estado Brasileiro, que estão se deteriorando rapidamente, pois a 'Recessão Permanente' reduz fortemente a arrecadação de impostos e gera um rápido aumento do Déficit Público e da Dívida Pública.
Para ser ter uma ideia desse processo de deterioração das Finanças Públicas brasileiras, a Dívida Pública Líquida, que havia sido reduzida de 60% do PIB (2002) para 36% do PIB (2015) durante os governos Lula e Dilma, disparou no governo Temer e já está em 54,2% do PIB. Isso representa um aumento de R$ 1,250 Trilhão no valor dessa dívida.
Logo, com a nova Recessão que teremos em 2019, a Dívida Pública Líquida deverá se aproximar, em breve, do mesmo nível em que se encontrava ao final do governo FHC (60% do PIB), quando o Brasil estava literalmente quebrado e ninguém emprestava um centavo sequer ao Estado Brasileiro.
A Dívida Pública Bruta, por sua vez, também caiu fortemente durante os governos de
Lula e Dilma, de 81% do PIB em 2002 para 58% do PIB em 2015.
Agora, nos governos de Temer e Bolsonaro, a Dívida Pública Bruta também aumentou rapidamente, sendo que já chegou a 78,4% do PIB em Março de 2019, o que é um patamar muito próximo daquele em que a mesma se encontrava no final do governo FHC (81% do PIB).
Além disso, o Déficit Público Nominal (que inclui as despesas com juros e amortizações da Dívida Pública) ficou em 7% do PIB nos últimos 12 meses (R$ 484 Bilhões), o que é um número insustentável a médio e longo prazo, pois isso gera um crescimento constante da Dívida Pública.
Portanto, o Estado Brasileiro está caminhando rapidamente para uma situação de virtual Insolvência, na qual não terá mais como manter o pagamento das suas dívidas em dia e tampouco como sustentar esse gigantesco processo de transferência de renda dos pobres e da classe média para os Grandes Capitalistas.
Com isso, em algum momento, a hora da verdade chegará e o Estado Brasileiro entrará em colapso.
Assim, o resultado final desta política Neoliberal Ultrarradical, que gera uma situação de Recessão Permanente, é mais do que previsível.
Essa crise irá terminar em um gigantesco calote no pagamento da Dívida Pública, tal como aconteceu no governo Collor (em 1990), que promoveu o confisco de todo o dinheiro aplicado no mercado financeiro do país. Foi o que eu chamo de o 'Grande Confisco'.
Porque a política Neoliberal Ultrarradical qu/e promove a Financeirização da economia levará o Estado Brasileiro à falência - (Parte 3)!
O ‘Grande Confisco’ foi a maneira que o governo Collor encontrou de promover um calote no pagamento da Dívida Pública. Foi por meio do ‘Grande Confisco’ que o governo Collor simplesmente anulou, de forma unilateral, a maior parte da Dívida Pública.
E com isso a economia brasileira mergulhou numa Depressão Econômica que fez com que a taxa de desemprego dobrasse em apenas dois anos e que reduziu em 40% o poder de compra da população. E a combinação de Depressão Econômica com denúncias de Corrupção que atingiram diretamente a Collor acabou resultado no seu Impeachment.
Logo, o atual processo de crescimento acelerado da Dívida Pública do país (Bruta e Líquida) brasileira foi provocado justamente por essa política Neoliberal Ultrarradical de Temer/Meirelles e de Bolsonaro/Guedes, que é de inspiração pinochetista e macrista.
Nestas circunstâncias, o que poderá vir a acontecer com o Brasil?
Entendo que temos dois cenários prováveis, que chamo de 'Cenário Altman' e 'Cenário Attuch'.
1) Cenário Altman: A Burguesia brasileira mantém inalterada a política econômica Neoliberal Ultrarradical de Paulo Guedes, mesmo que Bolsonaro seja derrubado e Mourão assuma a Presidência em seu lugar.
Resultado: O Estado Brasileiro irá quebrar, ficando em situação de Insolvência, perdendo a capacidade de pagar as suas dívidas.
Assim, teremos uma Grande Depressão que irá levar a um processo de fuga de capitais, maxidesvalorização do Real, disparada da Inflação, aumento brutal da taxa de desemprego, da pobreza, da miséria e da criminalidade.
Desta maneira, a Burguesia terá exaurido totalmente a sua capacidade de saquear o Estado e matará a sua 'galinha dos ovos de ouro';
2) Cenário Attuch: Teremos uma mudança no cenário político brasileiro, que poderá ser a derrubada de Bolsonaro e a ascensão de Mourão à Presidência, ou mesmo a adoção do Parlamentarismo, com Rodrigo Maia de Primeiro-Ministro.
Este novo governo (Mourão ou Maia; ou então Mourão E Maia) promoveria mudanças na política econômica, adotando medidas que estimulem o crescimento, apoiando os investimentos produtivos e ampliando o mercado consumidor interno.
Entre as medidas que poderiam ser adotadas com o objetivo de estimular o crescimento econômico estão:
- Aumento dos investimentos públicos (em Infra-Estrutura, por exemplo);
Mas se a Burguesia brasileira não quiser que o Estado se torne insolvente e vá à falência irá prevalecer o 'Cenário Attuch'. Agora, se essa mesma Burguesia não está nem um pouco preocupada com essa possibilidade, de ocorrer a falência do Estado, então ela nós teremos o 'Cenário Altman'.
Com relação ao segundo cenário (o "Attuch"), ou seja, de abandono de uma política Neoliberal fracassada e adoção de uma política econômica Expansionista, de estímulo ao crescimento e à geração de empregos, o mesmo já ocorreu em três oportunidades na história do Brasil, que foram:
1) Governo de Eurico G. Dutra (1946/1951): Este arrochou os salários (reprimiu duramente o movimento sindical) e abriu a economia para as importações. Assim, ele torrou as reservas internacionais que haviam sido acumuladas pelo governo de Vargas durante a Segunda Guerra Mundial. O resultado foi uma crise econômica que o levou a adotar uma política mais nacionalista e intervencionista, por meio de aumento dos investimentos públicos, adotando o plano SALTE;
2) Governos Castello Branco/Costa e Silva (1964/1969): O ditador Castello Branco adotou uma política de arrocho salarial, redução do crédito, aumento dos juros, abertura econômica, entregando o comando da política econômica para dupla de Neoliberais radicais Bulhões/Campos.
O resultado foi que tivemos uma Recessão, aumento do desemprego, das falências e da pobreza.
Assim, Costa e Silva aumentou fortemente os investimentos públicos, elevou a oferta de crédito, interrompeu temporiamente a política de arrocho salarial e estimulou as exportações industriais (via subsídios e crédito) e apoiou a produção de alimentos.
O resultado foi o chamado 'Milagre Econômico';
3) Governo Collor/Itamar Franco (1990/1994): Como já comentei, Collor promoveu o 'Grande Confisco' e ainda adotou uma política Neoliberal de arrocho salarial, cortes drásticos nos gastos públicos, privatizações desnacionalizantes, redução dos investimentos públicos, fim da política de estímulos às exportações.
Seu governo foi um completo fracassou e acabou em Impeachment.
Já o governo do novo Presidente, Itamar Franco (Setembro de 1992 a Dezembro de 1994), adotou uma política de estímulo ao crescimento econômico, reduzindo os juros, aumentando os salários, elevando os investimentos públicos e implantando o 'Plano Real', que trouxe a taxa de inflação para níveis mais próximos daqueles que vigoram nos países desenvolvidos.
A questão é: Será que isso irá acontecer novamente ou caminharemos para a falência do Estado?
Resumindo!
A política Neoliberal Ultrarradical promove uma Financeirização cria uma situação de Recessão Permanente para a economia brasileira, o que gera desemprego em massa (são 18 milhões de desempregados) e reduz fortemente a arrecadação de impostos.
O desemprego em massa, na prática, impede a retomada do crescimento, pois garante que os salários dos trabalhadores (para aqueles que ainda tem um emprego) sejam arrochados de forma permanente, provocando o encolhimento do mercado consumidor interno.
A queda da arrecadação, por sua vez, gera o rápido aumento do Déficit Público e da Dívida Pública, até que chegaremos a uma situação de virtual falência do Estado, que terá que apelar para o Calote no pagamento da mesma.
E com a falência do Estado Brasileiro teremos um Calote no pagamento da Dívida Pública. Com isso, o Real perderá valor, pois teremos fuga de capitais externos e a disparada da inflação, e o que ainda resta de economia nacional chegará ao fim.
As empresas brasileiras ficarão extremamente baratas e serão vendidas na bacia das almas para o Capital Financeiro Globalizado, principalmente para as grandes empresas multinacionais e para os grandes bancos dos EUA e da UE.
Com isso, estará concluído o processo de desmonte do Estado e da Nação brasileiras, que sempre foi, desde o início, o objetivo dos EUA quando o mesmo criou a operação Lava Jato e planejou, organizou e executou o Golpe de 2015/2016.
Foi para viabilizar o processo de desmonte do Estado Nacional Brasileiro que os EUA fizeram tudo isso. Foi por isso que Dilma foi derrubada, Lula foi preso sob falsas acusações e os movimentos sociais foram reprimidos e enfraquecidos.
No Brasil, as tropas da OTAN e de Mercenários estrangeiros foram substituídas pelos patos de classe média com a camisa da CBF, pelos fundamentalistas religiosos, pelos neoliberais radicais (do tipo MBL e Vem Pra Rua) e pelos bolsonaristas neofascistas.
Estas forças políticas e sociais desempenharam, no Brasil, a mesma missão que as tropas da OTAN e de mercenários estrangeiros realizaram no Iraque, Líbia e Afeganistão.
O governo de Bolsonaro é o momento culminante deste processo de destruição da Nação brasileira.
Quem sobreviver, verá.
E os que irão sobreviver serão bem poucos...
Resultado final de tudo isso: ‘Bye Bye, Brasil’!
Guerra comercial iniciada por Trump irá provocar Recessão mundial:
https://www.poder360.com.br/pesquisas/xpipespe-desaprovacao-do-governo-bolsonaro-sobe-de-20-para-31/
5,2 milhões de desempregados procuram trabalho há mais de um ano:
https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/05/16/52-milhoes-de-desempregados-procuram-trabalho-ha-mais-de-1-ano-aponta-ibge.ghtml
Taxa de desemprego chegou a 12,7% no primeiro trimestre de 2019:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2019-04/taxa-de-desemprego-fica-em-127-no-primeiro-trimestre-do-ano
Bolsonaro não irá alterar política dos preços dos combustíveis:
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/04/16/bolsonaro-precos-diesel-guedes.htm
Assisti a um excelente vídeo na 'TV Brasil 247' e no qual o Leonardo Attuch e o Breno Altman travaram um debate de altíssimo nível a respeito do atual cenário político e econômico brasileiro.
Eles divergem dos rumos que a crise brasileira irá tomar. Altman entende que um eventual governo de Hamilton Mourão irá dar continuidade à mesma política Neoliberal do governo Bolsonaro. Já o Attuch entende que isso não irá acontecer, porque a manutenção dessa política desastrosa jogará o Brasil em uma Depressão econômica e, logo, ela terá que ser abandonada.
Altman rebate dizendo que a Burguesia brasileira vive, há vários, de especulação financeira, que é como obtém os seus lucros, e que a mesma apoia, em peso, continuidade da política Neoliberal de Bolsonaro/Guedes.
Altman também disse que a insatisfação da Burguesia brasileira se dá porque o atual governo não consegue impor todo o projeto Neoliberal ao país, o que seria a causa da crise atual, mas o Attuch cita a insatisfação da Grande Mídia e declarações de empresários reclamando da Recessão econômica e da queda dos lucros.
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| As Dívidas Pública e Líquida despencaram durantes os governos Lula e Dilma. A DPB desabou de 81% do PIB (2002) para 58% do PIB (2015). Já a DPL despencou de 60% do PIB (2002) para 36% do PIB (2015). |
Bem, há vários anos que os Grandes Capitalistas vivem em função da especulação financeira no Brasil. Então, nesse aspecto, o Breno Altman está inteiramente correto em sua análise.
Mas o Leonardo Attuch também está certo quando diz que essa política Neoliberal já deu início a uma Recessão e que a mesma resultará em uma Depressão econômica.
Isso irá acontecer porque essa política de financeirização da economia brasileira (como corretamente aponta o Altman) terá, como consequência inevitável, a progressiva falência econômica e financeira do Estado Brasileiro.
Este saque é feito de várias maneiras:
- Serviço da Dívida Pública (via juros altos e amortizações);
- Arrocho Salarial e destruição dos programas sociais (Minha Casa Minha Vida; Mais Médicos, etc);
- Desmonte dos serviços públicos, com gigantescos cortes em Saúde, Educação, etc;
- Privatizações desnacionalizantes;
- Incentivos fiscais para setores selecionados da economia.
Exemplo: Não se cobra Imposto de Renda sobre Lucros e Dividendos (mesmo que sejam de muitos milhões de Reais por acionista), mas se cobra Imposto de Renda de quem ganha mais de 2 Salários Mínimos mensais;
- Subsídios concedidos pelo Estado aos principais setores da economia. Exemplo: empréstimos do Plano Safra, que é operado pelo Banco do Brasil e que cobra juros muito inferiores aos de mercado.
Esse conjunto de políticas representa uma gigantesca transferência de recursos dos pobres e da classe média (que pagam o grosso dos tributos no país) para os Grandes Capitalistas e para uma Plutocracia quaquilionária formada por poucas centenas de milhares de pessoas.
Mas o grande problema é que essa política de 'Robin Hood às Avessas' cria uma situação de ‘Recessão Permanente’ no país.
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| Dutra e Truman. O governo de Dutra adotou uma política Neoliberal que foi um completo fracasso. Depois, ele reverteu tal política, adotando o plano SALTE. |
Essa política empobrece a população, reduz o mercado de consumo interno e arrebenta as finanças do Estado. Essas são as principais consequências dessa política Neoliberal Ultrarradical verdadeiramente suicida (que é de inspiração Pinochetista e Macrista).
Assim, essa política Neoliberal Financeirizada Ultrarradical coloca o Estado a total serviço do Grande Capital e vai retirando, gradualmente, os pobres e a classe média do Orçamento público.
Isso explica porque temos um corte drástico nos orçamentos da Educação, da Saúde, a destruição dos programas sociais, o congelamento da tabela do Imposto de Renda (desde 2016). Isso também explica porque o Paulo Guedes já está querendo extinguir os abatimentos no Imposto de Renda, que beneficiam a classe média e os assalariados melhor remunerados, com gastos de saúde e educação privadas.
Assim, de forma gradual e progressiva, tal política empobrece fortemente a população, destruindo o mercado consumidor interno, o que provoca uma situação de Recessão Permanente no país. Este 'Recessão Permanente', por sua vez, também gera a falência do Estado, pois a arrecadação de impostos despenca, pois a economia está desmoronando.
Porque a política Neoliberal Ultrarradical que promove a Financeirização da economia levará o Estado Brasileiro à falência - (Parte 2)!
Essa política Neoliberal Ultrarradical começou no governo Temer e com o Henrique
Meirelles no comando.
Obs1: O governo Dilma até esboçou essa política Neoliberal durante o período do Joaquim Levy, em 2015, mas já a havia abandonado quando nomeou o Nelson Barbosa em 2016, depois que percebeu que a política de Levy tinha fracassado. Se a Dilma não tivesse sido derrubada a política de Nelson Barbosa teria promovido a volta do crescimento já a partir do segundo semestre de 2016. Mas a queda de seu governo matou essa possibilidade no ninho.
Essa política Neoliberal Ultrarradical do governo Temer/Meirelles foi, agora, aprofundada e radicalizada sob o comando de Paulo Guedes no governo de Bolsonaro.
É bom esclarecer que, durante o governo Temer, a situação econômica e social brasileira somente não ficou muito pior porque o mesmo se beneficiou com um novo ciclo de crescimento econômico da economia e do comércio mundial, que teve início no segundo semestre de 2016. Com isso, os preços das principais commodities exportadas pelo Brasil aumentaram bastante e as exportações aumentaram, provocando um grande aumento no superávir comercial (que atingiu US$ 125 Bilhões na soma de 2017 e 2018).
Mas agora, no governo Bolsonaro, vimos o governo Trump iniciar uma Guerra Comercial de grandes proporções, principalmente contra a China, e de sanções contra Rússia, Venezuela, Irã, etc. Tal política está derrubando o crescimento econômico mundial e diminuindo o ritmo de expansão do comércio internacional.
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| O governo Neoliberal de FHC foi um total e completo fracasso e chegou a emprestar US$ 86,5 Bilhões do FMI, entre 1998 e e 2002, para não ter que decretar moratória no pagamento da Dívida Externa. |
Então, o governo Bolsonaro sofrerá com o pior dos mundos, combinando uma política econômica altamente recessiva no plano interno com uma situação de agravamento do cenário econômico internacional.
Logo, não existe qualquer possibilidade do Brasil superar a crise atual, que já vem desde 2015, mas que poderia ter sido superada em 2016 se a Dilma não tivesse sido derrubada, com a manutenção desta política Neoliberal Ultrarradical que promove a financeirização da economia, arrebenta as contas públicas e destrói o mercado consumidor interno.
O problema é que essa política está, gradualmente, arrebentando as Finanças do Estado Brasileiro, que estão se deteriorando rapidamente, pois a 'Recessão Permanente' reduz fortemente a arrecadação de impostos e gera um rápido aumento do Déficit Público e da Dívida Pública.
Para ser ter uma ideia desse processo de deterioração das Finanças Públicas brasileiras, a Dívida Pública Líquida, que havia sido reduzida de 60% do PIB (2002) para 36% do PIB (2015) durante os governos Lula e Dilma, disparou no governo Temer e já está em 54,2% do PIB. Isso representa um aumento de R$ 1,250 Trilhão no valor dessa dívida.
Logo, com a nova Recessão que teremos em 2019, a Dívida Pública Líquida deverá se aproximar, em breve, do mesmo nível em que se encontrava ao final do governo FHC (60% do PIB), quando o Brasil estava literalmente quebrado e ninguém emprestava um centavo sequer ao Estado Brasileiro.
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| O número de desempregados aumentou em 1,2 milhão apenas no primeiro trimestre de 2019. E todos os indicadores econômicos mostram que o Brasil já está em Recessão. |
A Dívida Pública Bruta, por sua vez, também caiu fortemente durante os governos de
Lula e Dilma, de 81% do PIB em 2002 para 58% do PIB em 2015.
Agora, nos governos de Temer e Bolsonaro, a Dívida Pública Bruta também aumentou rapidamente, sendo que já chegou a 78,4% do PIB em Março de 2019, o que é um patamar muito próximo daquele em que a mesma se encontrava no final do governo FHC (81% do PIB).
Além disso, o Déficit Público Nominal (que inclui as despesas com juros e amortizações da Dívida Pública) ficou em 7% do PIB nos últimos 12 meses (R$ 484 Bilhões), o que é um número insustentável a médio e longo prazo, pois isso gera um crescimento constante da Dívida Pública.
Portanto, o Estado Brasileiro está caminhando rapidamente para uma situação de virtual Insolvência, na qual não terá mais como manter o pagamento das suas dívidas em dia e tampouco como sustentar esse gigantesco processo de transferência de renda dos pobres e da classe média para os Grandes Capitalistas.
Com isso, em algum momento, a hora da verdade chegará e o Estado Brasileiro entrará em colapso.
Assim, o resultado final desta política Neoliberal Ultrarradical, que gera uma situação de Recessão Permanente, é mais do que previsível.
Essa crise irá terminar em um gigantesco calote no pagamento da Dívida Pública, tal como aconteceu no governo Collor (em 1990), que promoveu o confisco de todo o dinheiro aplicado no mercado financeiro do país. Foi o que eu chamo de o 'Grande Confisco'.
Porque a política Neoliberal Ultrarradical qu/e promove a Financeirização da economia levará o Estado Brasileiro à falência - (Parte 3)!
O ‘Grande Confisco’ foi a maneira que o governo Collor encontrou de promover um calote no pagamento da Dívida Pública. Foi por meio do ‘Grande Confisco’ que o governo Collor simplesmente anulou, de forma unilateral, a maior parte da Dívida Pública.
E com isso a economia brasileira mergulhou numa Depressão Econômica que fez com que a taxa de desemprego dobrasse em apenas dois anos e que reduziu em 40% o poder de compra da população. E a combinação de Depressão Econômica com denúncias de Corrupção que atingiram diretamente a Collor acabou resultado no seu Impeachment.
Logo, o atual processo de crescimento acelerado da Dívida Pública do país (Bruta e Líquida) brasileira foi provocado justamente por essa política Neoliberal Ultrarradical de Temer/Meirelles e de Bolsonaro/Guedes, que é de inspiração pinochetista e macrista.
Nestas circunstâncias, o que poderá vir a acontecer com o Brasil?
Entendo que temos dois cenários prováveis, que chamo de 'Cenário Altman' e 'Cenário Attuch'.
1) Cenário Altman: A Burguesia brasileira mantém inalterada a política econômica Neoliberal Ultrarradical de Paulo Guedes, mesmo que Bolsonaro seja derrubado e Mourão assuma a Presidência em seu lugar.
Resultado: O Estado Brasileiro irá quebrar, ficando em situação de Insolvência, perdendo a capacidade de pagar as suas dívidas.
Assim, teremos uma Grande Depressão que irá levar a um processo de fuga de capitais, maxidesvalorização do Real, disparada da Inflação, aumento brutal da taxa de desemprego, da pobreza, da miséria e da criminalidade.
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| Os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED), ou seja, produtivos tiveram um grande crescimento no Brasil a partir de 2007, devido ao ótimo desempenho da economia do país. |
Desta maneira, a Burguesia terá exaurido totalmente a sua capacidade de saquear o Estado e matará a sua 'galinha dos ovos de ouro';
2) Cenário Attuch: Teremos uma mudança no cenário político brasileiro, que poderá ser a derrubada de Bolsonaro e a ascensão de Mourão à Presidência, ou mesmo a adoção do Parlamentarismo, com Rodrigo Maia de Primeiro-Ministro.
Este novo governo (Mourão ou Maia; ou então Mourão E Maia) promoveria mudanças na política econômica, adotando medidas que estimulem o crescimento, apoiando os investimentos produtivos e ampliando o mercado consumidor interno.
Entre as medidas que poderiam ser adotadas com o objetivo de estimular o crescimento econômico estão:
- Aumento dos investimentos públicos (em Infra-Estrutura, por exemplo);
- Reajuste na tabela do Imposto de Renda;
- Aumento da oferta de crédito;
- Redução dos juros;
- Aumento dos investimentos nos programas sociais (Minha Casa Minha Vida; Bolsa
Família);
- A suspensão das políticas de cortes em Saúde e Educação;
- Volta da política de aumento real anual para o Salário Mínimo.
Assim, a economia voltaria a crescer, o desemprego iria diminuir, a arrecadação de impostos iria aumentar e a chamada 'crise fiscal' seria equacionada, pois com tudo isso o Déficit Público e a Dívida Pública começariam a diminuir, tal como aconteceu durante os governos Lula e Dilma.
Qual o cenário que irá prevalecer? Ainda não sabemos.
Porque a política Neoliberal Ultrarradical que promove a Financeirização da economia levará o Estado Brasileiro à falência - (Parte 4)!Mas se a Burguesia brasileira não quiser que o Estado se torne insolvente e vá à falência irá prevalecer o 'Cenário Attuch'. Agora, se essa mesma Burguesia não está nem um pouco preocupada com essa possibilidade, de ocorrer a falência do Estado, então ela nós teremos o 'Cenário Altman'.
Com relação ao segundo cenário (o "Attuch"), ou seja, de abandono de uma política Neoliberal fracassada e adoção de uma política econômica Expansionista, de estímulo ao crescimento e à geração de empregos, o mesmo já ocorreu em três oportunidades na história do Brasil, que foram:
1) Governo de Eurico G. Dutra (1946/1951): Este arrochou os salários (reprimiu duramente o movimento sindical) e abriu a economia para as importações. Assim, ele torrou as reservas internacionais que haviam sido acumuladas pelo governo de Vargas durante a Segunda Guerra Mundial. O resultado foi uma crise econômica que o levou a adotar uma política mais nacionalista e intervencionista, por meio de aumento dos investimentos públicos, adotando o plano SALTE;
2) Governos Castello Branco/Costa e Silva (1964/1969): O ditador Castello Branco adotou uma política de arrocho salarial, redução do crédito, aumento dos juros, abertura econômica, entregando o comando da política econômica para dupla de Neoliberais radicais Bulhões/Campos.
O resultado foi que tivemos uma Recessão, aumento do desemprego, das falências e da pobreza.
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| Pesquisa Ipespe/XP mostra que a popularidade de Bolsonaro caiu fortemente nos primeiros cinco meses do ano e 31% já avaliam o seu governo como Ruim/Péssimo. |
As imensas manifestações que ocorreram a partir do final de 1967 e que se intensificaram em 1968 levaram o novo ditador (Costa e Silva) a abandonar a política recessiva herdada de Castello Branco, substituindo a mesma por uma política Expansionista, de estímulo ao crescimento econômico.
Assim, Costa e Silva aumentou fortemente os investimentos públicos, elevou a oferta de crédito, interrompeu temporiamente a política de arrocho salarial e estimulou as exportações industriais (via subsídios e crédito) e apoiou a produção de alimentos.
O resultado foi o chamado 'Milagre Econômico';
3) Governo Collor/Itamar Franco (1990/1994): Como já comentei, Collor promoveu o 'Grande Confisco' e ainda adotou uma política Neoliberal de arrocho salarial, cortes drásticos nos gastos públicos, privatizações desnacionalizantes, redução dos investimentos públicos, fim da política de estímulos às exportações.
Seu governo foi um completo fracassou e acabou em Impeachment.
Já o governo do novo Presidente, Itamar Franco (Setembro de 1992 a Dezembro de 1994), adotou uma política de estímulo ao crescimento econômico, reduzindo os juros, aumentando os salários, elevando os investimentos públicos e implantando o 'Plano Real', que trouxe a taxa de inflação para níveis mais próximos daqueles que vigoram nos países desenvolvidos.
No governo de Itamar Franco, o PIB cresceu, as contas públicas ficaram equilibradas, o poder de compra da população aumentou e o desemprego e a pobreza diminuíram.
Portanto, já tivemos, sim, a reversão de política econômica neoliberal e recessiva em favor de uma política expansionista, pró-crescimento, dentro de um mesmo governo.
A questão é: Será que isso irá acontecer novamente ou caminharemos para a falência do Estado?
Porque a política Neoliberal Ultrarradical que promove a Financeirização da economia levará o Estado Brasileiro à falência - (Parte 5)!
Resumindo!
A política Neoliberal Ultrarradical promove uma Financeirização cria uma situação de Recessão Permanente para a economia brasileira, o que gera desemprego em massa (são 18 milhões de desempregados) e reduz fortemente a arrecadação de impostos.
O desemprego em massa, na prática, impede a retomada do crescimento, pois garante que os salários dos trabalhadores (para aqueles que ainda tem um emprego) sejam arrochados de forma permanente, provocando o encolhimento do mercado consumidor interno.
A queda da arrecadação, por sua vez, gera o rápido aumento do Déficit Público e da Dívida Pública, até que chegaremos a uma situação de virtual falência do Estado, que terá que apelar para o Calote no pagamento da mesma.
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| A FGV (Fundação Getúlio Vargas) confirmou que o Brasil teve a sua melhor fase econômica dos últimos 30 anos no governo Lula. |
Assim, o Estado ficará de tal forma endividado que o mesmo não terá mais qualquer condição de manter tais políticas, que são as mesmas que transferem Trilhões de Reais anualmente dos pobres e da classe média para os Grandes Capitalistas (via juros, amortizações, subsídios, incentivos fiscais, arrocho salarial, corte drásticos nos gastos sociais).
E com a falência do Estado Brasileiro teremos um Calote no pagamento da Dívida Pública. Com isso, o Real perderá valor, pois teremos fuga de capitais externos e a disparada da inflação, e o que ainda resta de economia nacional chegará ao fim.
As empresas brasileiras ficarão extremamente baratas e serão vendidas na bacia das almas para o Capital Financeiro Globalizado, principalmente para as grandes empresas multinacionais e para os grandes bancos dos EUA e da UE.
Com isso, estará concluído o processo de desmonte do Estado e da Nação brasileiras, que sempre foi, desde o início, o objetivo dos EUA quando o mesmo criou a operação Lava Jato e planejou, organizou e executou o Golpe de 2015/2016.
Foi para viabilizar o processo de desmonte do Estado Nacional Brasileiro que os EUA fizeram tudo isso. Foi por isso que Dilma foi derrubada, Lula foi preso sob falsas acusações e os movimentos sociais foram reprimidos e enfraquecidos.
Há muitos anos que eu digo que o objetivo final da Lava Jato e do Golpe Neoliberal sempre foi este, ou seja, o de destruir o Estado Nacional Brasileiro e aniquilar qualquer vestígio de Capitalismo Nacional Soberano.
E a operação Lava Jato e esta política econômica Neoliberal Ultrarradical visam exatamente isto.
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| As Reservas Internacionais Líquidas brasileiras tiveram um aumento expressivo durante os governos Lula e Dilma, passando de US$ 16 Bilhões (2002)para US$ 379 Bilhões (2014). |
Por meio da Lava Jato e desta política Neoliberal Pinochetista os EUA conseguirão fazer no Brasil aquilo que (nos casos do Iraque, Líbia e Afeganistão) somente foi alcançado por meio de intervenções militares diretas e que foram realizadas por tropas da OTAN e por Mercenários estrangeiros (vide a Blackwater), com os EUA e Reino Unido no comando.
No Brasil, as tropas da OTAN e de Mercenários estrangeiros foram substituídas pelos patos de classe média com a camisa da CBF, pelos fundamentalistas religiosos, pelos neoliberais radicais (do tipo MBL e Vem Pra Rua) e pelos bolsonaristas neofascistas.
Estas forças políticas e sociais desempenharam, no Brasil, a mesma missão que as tropas da OTAN e de mercenários estrangeiros realizaram no Iraque, Líbia e Afeganistão.
O governo de Bolsonaro é o momento culminante deste processo de destruição da Nação brasileira.
Quem sobreviver, verá.
E os que irão sobreviver serão bem poucos...
Resultado final de tudo isso: ‘Bye Bye, Brasil’!
Links:
Atlas Político: Índice de Ruim/Péssimo de governo Bolsonaro dispara e chega a 36,2%:
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/05/21/politica/1558459667_020362.html
Atlas Político: Índice de Ruim/Péssimo de governo Bolsonaro dispara e chega a 36,2%:
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/05/21/politica/1558459667_020362.html
Guerra comercial iniciada por Trump irá provocar Recessão mundial:
Índice de Ruim/Péssimo do Governo Bolsonaro dispara e chega a 31%:
5,2 milhões de desempregados procuram trabalho há mais de um ano:
https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/05/16/52-milhoes-de-desempregados-procuram-trabalho-ha-mais-de-1-ano-aponta-ibge.ghtml
Taxa de desemprego chegou a 12,7% no primeiro trimestre de 2019:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2019-04/taxa-de-desemprego-fica-em-127-no-primeiro-trimestre-do-ano
Bolsonaro não irá alterar política dos preços dos combustíveis:
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/04/16/bolsonaro-precos-diesel-guedes.htm















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